Há algum tempo, ministrava uma ação de formação a profissionais, na qual um dos participantes relatava que achava incómodo quando um cliente (ou um fornecedor, ou alguém com o qual se relacionava apenas profissionalmente) lhe enviava um convite no Facebook: por um lado não lhe parecia conveniente aceitar (para não se expor), por outro temia que o cliente “levasse mal”. Discutimos o assunto em sala e chegámos à conclusão que, para estes casos, existiam redes sociais mais propícias, nomeadamente o LinkedIn.
Parece óbvio e a maioria está a pensar: “claro”. O facebook é para os amigos e familiares. Será? Questiono eu? Proponho um teste: visite a sua página de facebook e perceba que percentagem de “amigos” são realmente amigos. Pois… A tendência é de que efetivamente misturemos… alhos com bugalhos!
O que pode suceder com circunstâncias destas? O óbvio: por exemplo, um cliente que aguarda um contato seu verifica que esteve no dia anterior num jantar de amigos, por exemplo. Tem direito ao dito jantar? Claro que sim! Mas é normal que o seu cliente “repare” nestas coisas e, pior ainda, comente (de forma pública)!!
Portanto, recomendação óbvia, mas que todos nós precisamos levar mais à letra, não só mas também nas redes sociais: não misturar alhos com bugalhos!